quarta-feira, 29 de abril de 2009

Dourado o “Rei do rio”

O Dourado é um peixe dos rios do Brasil, predadores vorases que ocorrêm na Bacia do Prata; pode alcançar peso superior a 25 kg e mais de 1 m de comprimento, e apresenta uma coloração dourada por todo o corpo com reflexos avermelhados.

Conhecido como o "rei do rio", o Dourado (Salminus maxillosus) é uma das espécies mais atraentes para a pesca esportiva pela sua disposição de luta, beleza e exuberância no sabor. Este brigador por excelência, quando fisgado, combate incansavelmente por vários minutos, na tentativa de livrar-se dando saltos espetaculares sobre a água.

Pela sua bravura, explosiva combatividade e resistência, a pesca deste requer equipamentos resistentes. Se o salmão é freqüentemente citado como o alvo mais cobiçado da pescaria esportiva no hemisfério norte, na América do Sul impera o Dourado.

Aliás, o dourado, como indica seu nome científico (salminus = pequeno salmão), ocupa o mesmo nicho ecológico de trutas e salmões mesmo sendo de outra ordem (Characiformes), a qual fazem parte a piranha, o lambari, o tambaqui, o pacu, e a traíra.

Para a pesca de Dourados devem ser usadas varas de ação média a pesada com linhas de 17, 20, 25 e 30 libras. É indispensável o uso de empate de arame ou de cabo de aço encapado com no mínimo 30 cm de comprimento, que impede que seus poderosos dentes cortem a linha. Os anzóis mais usados são os de barra 5/0 a 8/0.

Entre as iscas artificiais, a que apresentam melhor resultado são os plugs de meia água, que podem ser utilizadas no corrico ou no arremesso em direção às margens. Iscas naturais como tuvira, lambari, curimbatá e piraputanga também são bastante produtivas e usadas.

Podem ser utilizadas na rodada, com um pequeno chumbo para afundar a linha e mantê-la na coluna d'água, ou deixando o barco rodar perto das margens, onde a isca é jogada repetidamente em direção às galhadas. Os locais-alvos são em meio a corredeiras rasas, com afloramento de pedras e paus.

A dica final para a captura de Dourados é a atenção redobrada, já que a este peixe ataca sua isca no momento em que você pega mais uma latinha de cerveja ou quando fala mal de sua querida sogra.
Por: Luquinhas

sábado, 25 de abril de 2009

Abandono do Rio Dourado...

O assunto tratado é o abandono em que se encontra a barranca do Rio Dourado na ponte que dá acesso ao município de Caarapó. O local é retrato da falta de compromisso para com os pescadores, já que se encontra em péssimas condições. Ao contrário da barranca do Rio Brilhante cuja estrada que dá acesso ao local é cascalhada, no que se trata em descarregar embarcações o local é modelo e referência, mostrando assim o compromisso e a responsabilidade por parte da administração do município de Rio Brilhante que tornou o local uma área de lazer. A barranca do Rio Dourado merece atenção, pois é usada por pescadores, que em dia pagam seus impostos e utilizam o local para o lazer. Esta é uma reclamação da Equipe de Pesca ''OS MALA', nos ajude a chamar a atenção das autoridades e repasse esta reclamação aos seus contatos! Obrigado e Abraços!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

SOS Cabeleira - Serviço de utilidade pesqueira...

Atenção companheiros de beira de rio... Sua carretilha vive teimando em fazer cabeleira e você já não sabe mais o que fazer... Seus problemas acabaram... Já está em pleno funcionamento o revolucionário serviço de desfazer cabeleira em carretilha e para os mais ousados atendemos usuários de molinetes... Entre em contato conosco, assim nunca mais vai perder aquele grande peixe por causa das temidas cabeleiras! SOS Cabeleira, mais um serviço da Equipe de Pesca Os Mala.
Existe um momento exato para ir pescar?
Os Mala respondem: Esse momento é sempre que você puder!

Histórias de pescador

Já fazia três dias que acampados as margens do rio Dourado pescávamos. Além de Lucas pescador de longa data, estava Ciço o cozinheiro, Jaime o piloteiro e eu. A pescaria já mostrava resultados, pois comíamos peixe de todas as formas possíveis, embora não conseguíssemos pegar exemplares que atingissem o tamanho exigido pela fiscalização. Aquela era mais uma manhã em que saímos em busca dos grandes Dourados, o rio estava com seu nível de água baixo, em função da seca que castigava a região. Descíamos envolvidos numa animada conversa, pois não sabíamos o que aquela pescaria nos reservava. Navegávamos detraídos quando entramos numa corredeira onde a água se mostra agitada, e apesar da atenção redobrada o choque com uma pedra que estava submersa foi inevitável. Estávamos num pequeno barco que virou, todos caíram dentro da água, a partir daí começava a corrida para salvar o que havia se perdido no rio, um forte clima de tensão tomava conta da situação. Quatro pescadores num rio de águas violentas, tudo parecia estar contra nós, porém resgatamos o que foi possível. O barco que estava coberto de água foi arrastado para a parte mais rasa onde esvaziamos este, e rebocados por outros pescadores chegamos até nosso acampamento. Apesar do susto, nossas vidas estavam a salvo, poucos foram os objetos perdidos e o motor de popa não apresentava estragos, e como bons pescadores no mesmo dia voltamos ao rio com um pouco de receio, mas movidos pela paixão de pescar.


Por: Luquinhas
OS MALA

De rio em rio assim pescavam os amigos Lucas e Jaime, inicialmente com um motor Yamaha Oito e barco campineiro, estes pescadores sabem que o rio é perigoso e que a tempestade é terrível, mas eles nunca julgaram esses perigos como razão suficiente para permanecer em terra, e de pescaria em pescaria lapidam suas técnicas e repassam suas experiências ao mais jovem componente da equipe, este que vos escreve – Luquinhas.


Não só as técnicas, mas os equipamentos foram melhorados, o antigo motor deu lugar a um Johnson 15 e mais tarde, o velho campineiro foi substituído por um barco, borda alta, as carretilhas ganharam espaço, e a equipe também ganhou o apoio do professor de história Ronaldo Dantas. Vale lembrar que nos acampamentos temos o apoio logístico do Seu Ciço, cozinheiro e meu avô.

O curioso é que o nome “OS MALA” nasceu nos pesque e pague, que durante a piracema é “invadido” por estes viciados pescadores, a pescaria praticada por nós é recheada de muitas brincadeiras e risadas, em que o bom humor esta em primeiro lugar, para alguns somos verdadeiras malas: difícil de se carregar, mas necessário que isso se faça.

Não somos os melhores nem os piores pescadores, mas quando o assunto é fazer amizades, disso entendemos bem, por este motivo que OS MALA, não se restringiram apenas a uma equipe de pesca, mas um grupo de amigos que vem crescendo a cada dia, amigos em busca de momentos para serem lembrados, em terra nas rodas de tereré ou na água em busca dos grandes Dourados.

Por: Luquinhas.