segunda-feira, 22 de junho de 2009

Vou comprar um motor de popa novo! E agora?

Todos os pescadores amadores têm como sonho, comprar seus próprios barcos e carretas. Porém, não são todos que podem investir num conjunto novinho em folha. Então a única saída é comprar tudo usado. Exatamente aí começam os problemas. O barato pode sair caro, se você não tiver cuidado.

Muitas vezes, um motor pode até ter poucas horas de uso, ou então ser de fabricação recente. Entretanto, isso não garante que ele esteja em ótimas condições de uso. Infelizmente, os motores de popa considerados pequenos (entre 4 HP e 25 HP) não saem de fábrica com conta-giros nem com marcador de tempo de uso. Devemos, então, acreditar naquela frase conhecida? “Esse motor não tem nem 20 h de uso, não useis nem seis tanques. Tá com duas pescarias”. Difícil não é? O que fazer nessa hora? O desgaste de um motor de popa é muito diferente de um carro. Diversos fatores fazem com que ele sofra muito mais que um veículo normal.

Desgastes

1- Geralmente, os motores ficam de um a três meses parados. Isso quando não ficam mais tempo. Por esse motivo, os pistões, além de outros componentes, ficam sem lubrificação. Quando você volta a usá-lo, seguramente, a primeira partida será com o motor ressecado, até que cheguem as primeiras gotas de gasolina com óleo. Os fabricantes recomendam que em grande período de armazenamento do motor, deve-se tirar as velas e pulverizar um lubrificante no orifício onde elas ficam. Pode-se utilizar o próprio óleo que você mistura com a gasolina, (o óleo cairá direto nos pistões, permitindo um armazenamento mais seguro). Depois disso, recoloque as velas para guardar o motor.

2- 90% dos pescadores, pesquisados, utilizam o motor em alta rotação. Ou seja, quem agüenta se deslocar de um ponto de pesca para o outro com o motor em meia aceleração ou um pouco mais? Isso só ocorre quando estamos num rio onde é impossível navegar com o motor aberto (termo usado quando estamos em máxima aceleração do motor). Imagine ter um carro em que você “cola” o acelerador até o fundo sempre que sai de casa. Pois é, a gente deixa o motor parado em tempão. Depois, quando o usa, exige tudo dele.

3- O fato de ter de misturar o óleo com a gasolina, às vezes faz com que cometamos erros básicos carregando o tanque de combustível com óleo a mais ou a menos. A princípio, pouco óleo resulta em baixa lubrificação dos pistões. Com certeza, eles se desgastarão em muito menos tempo que o esperado. Se a falta de óleo for muita, o motor pode fundir com poucas horas de uso. No caso contrário, se colocarmos mais óleo que o necessário, as velas podem encharcar. Os prejuízos não são grandes, porém, pode ser difícil ligar o motor. Em algumas ocasiões, ele pode até morrer em funcionamento, se houver exagero na proporção óleo/gasolina. Além disso, a pessoa de quem você está comprando o motor pode não ter tido o cuidado de utilizar óleos compatíveis com as especificações dos fabricantes.

Mesmo assim, não se deve descartar a hipótese de se comprar um motor usado. Mas os compradores devem ter alguns cuidados para adquirir seus conjuntos.

Se puder, compre tudo novo. Hoje em dia, além dos consórcios, existem financiamentos com taxas relativamente baixas e prazos de pagamentos longos. Caso a única possibilidade seja mesmo partir para um conjunto usado, leia as dicas a seguir:

Motor

1- Procure comprar em uma loja do ramo que ofereça garantia sobre as condições do produto. Dê preferência aos revisados pela loja e que possam sair com nota fiscal e uma garantia por escrito, mesmo se for de 30 dias. Caso sua opção seja adquirir de um particular, procure alguém conhecido, especialmente aquele amigo que pesca com você. Assim você saberá os cuidados que ele tem com a máquina.

2- Teste o motor em funcionamento e tente ouvir se não existe nenhum barulho estridente em alta rotação.

3- Verifique se a água sai normalmente pelo vigia do motor (orifício próprio de escape de água do sistema de refrigeração). Se isso não ocorrer significa que o rotor da bomba d’água pode estar danificado e fatalmente o motor poderá superaquecer danificando-o bastante. Isso se já não ferveu.

4- Depois de aquecê-lo por uns 10 minutos, procure fazê-lo funcionar pelo menos mais 10 minutos engatado e em alta velocidade em um tanque com água. Nessas condições, os problemas podem aparecer mais facilmente.

5- Se possível, peça para desmontar a rabeta e verifique o estado de suas engrenagens e do eixo principal.

6- Averigue o estado externo da rabeta. Marcas fortes de batidas significam pouco cuidado com o equipamento.

7- Se tiver oportunidade, teste-o em uso com barco durante pelo menos 2 h. À vezes, os testes em tanques podem não ser suficientes.

8- Faça o possível para testar o motor com a presença de um mecânico especializado na marca que você está adquirindo.

9- Levante a procedência do motor. Descubra o último dono para perguntar sobre o uso geral do motor quando em seu poder.

10- Procure obter a nota fiscal original do motor. Se for um pouco antigo, isso poderá ser difícil, mas é importante tentar consegui-la.

Esses procedimentos podem diminuir o risco de se comprar um motor em más condições, mas não garante que estejamos comprando um motor em ordem. Como já foi citado, o ideal é comprar um motor novo. Uma máquina 0 km, bem cuidada, pode ser sua companheira de pesca pelo resto da vida, sem ter de pensar na troca.
Adaptado por: Luquinhas.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Como evitar CABELEIRAS!

As carretilhas têm capacidade de tracionar as linhas, proporcionando arremessos precisos e maior controle das iscas, desempenhando o melhor lançamento de iscas leves. Quanto mais rolamentos elas possuem, melhores serão os arremessos. Ao retirar o dedo do botão de liberação, o carretel volte à posição fechada sem precisar girar a manivela.

Porém é necessário que você regule a saída da linha (freio) antes de arremessar. Esse procedimento é solicitado à cada diferente peso de isca, sejam elas naturais ou artificiais, agindo da seguinte forma: monte a vara com a carretilha e linha específicas, feche o freio totalmente e destrave o botão que libera o carretel; abra lentamente o freio, faça isto até a isca começar a descer lentamente. Se o freio estiver com muito peso, a isca não atingirá grande distância, já com ele aberto demais, você corre o risco de cabeleiras na linha ( quando se lança e a isca perde a velocidade, o carretel continua girando, isso forma um bolo de linha na carretilha), preste atenção!

As carretilhas levam vantagem sobre os molinetes por não torcerem as linhas. A linha entra no sentido transversal nos carretéis. Elas possuem maior força de tração; não sofrem tanto atrito da linha nos passadores. Como utilizar: Destrave o botão que libera o carretel e prenda a linha com o dedão, liberando na hora do arremesso. Conforme a isca for perdendo a velocidade e caindo na água, prenda a linha novamente com o dedo. Para o recolhimento, gire a manivela que o carretel trava, enrolando a linha.

Existem controles de freio desenvolvidos para diminuir o risco de cabeleiras. O freio magnético tem um conjunto de imãs, que agem mais ou menos no carretel, dependendo da regulagem. Possui um botão lateral numerado de zero a dez agindo da seguinte forma: quanto mais próximo de dez, mais os imãs atuam no carretel, quanto mais próximo a zero, mais livre está o sistema.

Antes de proceder essa regulagem do magnético, o principal precisa estar em ordem. Depois de se tentar em alguns pontos, percebe-se que os ideais para se evitar cabeleiras ficam entre as posições 5 e 8, podendo variar de acordo com cada pescador. Os freios funcionam da mesma forma. São de maior precisão, difícil acesso, pois ficam dentro das carretilhas.

DICA DO VÉI-DI-RIO: um bom local para treinos de arremesso são os Pesque Pague de nossa região.

Por: Jornal do Pescador
Adaptação: Luquinhas.

sexta-feira, 12 de junho de 2009


Pacu na Cerveja

Ingredientes:

- 1 Pacu de 4 Kilos (sem escamas e inteiro);
- 1 Pacote de Sal Grosso - 500 Gramas;
- 2 Garrafas de Cerveja Clara (1.200 ml)
- 1 Vidro de Molho Shoyu - aproximadamente 300 ml
- Gengibre descascado e ralado bem fino.

Na Véspera

1. Lave muito bem o Pacu e faça 3 cortes acompanhando as espinhas, não muito fundos, de cada lado do peixe, o suficiente para fazer o tempero penetrar;
2. Coloque o Pacu numa forma funda e encha-o com sal grosso (sem dó) e esfregue um pouco por fora;
3. Cubra com cerveja "sem gelo" vagarosamente;
4. Cubra com um pano e reserve para o próximo dia sem precisar colocar na geladeira.

No Dia

1. Retire o Pacu da forma, escorra (o sal grosso sumiu) e enrole em papel alumínio grosso, mais ou menos umas 6 voltas e feche muito bem.
2. Coloque na grelha com cuidado e deixe em fogo já forte (40 cm de distância) aproximadamente 40 minutos de cada lado.
3. Deixe o peixe com a barriga para a direção do fogo, faça um corte no alumínio (sentido da barrigada) e deixe escorrer toda a gordura (15 minutos);
4. Retire da grelha, e puxe o papel alumínio lentamente (a pele sairá junto)
5. Sirva derramando o molho Shoyu misturado com o gengibre lentamente sobre as postas retiradas.
Mulheres avante

Engenheiras, administradoras ou biólogas, as mulheres têm assumido papeis antes designados a classe masculina e com responsabilidade e elegância desempenham as mais variadas funções.

Ousadas e criativas, provam que são capazes de abrir seu próprio negócio, trabalhar à frente de uma multinacional ou agir como articuladoras políticas. Agora independentes, suprem carências financeiras de seus lares, e desta forma aliadas aos maridos garantem o melhor para seus filhos.

Porém essa posição feminina não é contemporânea, veja o exemplo de Débora aquela descrita no antigo testamento das sagradas escrituras, que não era dona-de-casa comum, mas sim juíza de Israel e líder militar. Chamada de “Mãe de Israel” libertou o povo hebreu em tempos de guerra contra os cananeus.

Mais à frente na História temos Margaret Thatcher, líder do Partido Conservador, assumiu o cargo de primeiro-ministro da Grã-Bretanha em pleno clima de Guerra Fria. Permaneceu no poder por 11 anos, governante forte a primeira-ministra era chamada de “Dama de Ferro”.

Já no cenário político atual, temos Michelle Obama, que assim como o marido Barack Obama, também formou-se em advocacia em Harvard e tem a mesma facilidade de oratória do mesmo. Michelle foi peça principal na campanha de Obama, além do mais, deixou de exercer a profissão para engajar na corrida política que o marido teria de vencer.

Inteligentes e articuladas garantem que não estão atrás de seus maridos como reféns, mas ao lado deles, para juntos vencerem ou até mesmo a frente deles conquistando espaços dantes alcançados.
Homenagem da Equipe de Pesca Os Mala, às MULHERES, com M maiúsculo!

Por: Luquinhas.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Festa Junina

A festa junina tem suas raízes em países católicos da Europa, e, portanto sua origem esta na homenagem a São João, por este motivo é que no principio esta festividade era chamada de Joanina. Além de São João outros dois santos entraram na lista de homenageados, são eles São Pedro e Santo Antônio.

A festa foi trazida para o Brasil pelos portugueses, durante o período colonial, nesta época era grande a influência de países como China, Espanha e França, desta forma a festa que tinha caráter religioso foi associada a ritos pagãos e recebeu contribuição dos países mencionados. Atualmente a Festa Junina também apresenta caráter econômico.

Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo à dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Todos estes elementos culturais foram com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

Mas foi na região nordestina que a festa ganhou grande expressão e como esta é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Realizada no mês de junho, época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, encontrados são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, símbolo da festa e pelos balões que também compõem este cenário, embora o uso dos balões é cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.

Por: Luquinhas.