Na hora de soltar o peixe... ?

Ao manusear um peixe, todo o cuidado é fundamental. Jamais coloque os dedos ou as unhas nas guelras do peixe; jamais aperte os peixes pequenos – Quando não possuem dentes eles podem ser erguidos e manuseados facilmente segurando o seu queixo inferior.

Tente, sempre, segurar ou manusear o peixe com as mãos molhadas, sempre na vertical. Mãos secas ou manuseio agressivo geralmente removem o muco que cobre o peixe e que serve para a sua proteção contra várias doenças.

Segure o peixe de modo correto para que ele se contorça ao mínimo, movimente com cuidado, pois podem ocorrer deslocamentos e traumatismo nos órgãos internos e na estrutura óssea.

Passaguás ajudam desde que os nós das linhas não machuquem o corpo do peixe. De preferência a passaguás sem estes nós. O uso de alicates de contenção é ideal para a manipulação da maioria das espécies de peixes esportivos, imobilizando o peixe de forma segura e permitindo a retirada do anzol com maior rapidez.

Hoje contamos com alicates associados a balanças, estes equipamentos facilitam a manipulação correta e poupam tempo precioso efetuando a pesagem rapidamente.

Texto: Jornal do Pescador

Adaptação: Luquinhas.

Carretilhas ou Molinetes?

Não existe o melhor ou o pior equipamento e sim aquele que se adéqua para cada tipo de pescaria e para cada pescador.

Aos iniciantes na pesca é aconselhado o uso de molinetes por seu fácil manuseio e rápida regulagem.

Já para os mais experientes a carretilha é um passo a mais, pois requer um pouco mais de conhecimento sobre o equipamento e de como regular cada item, freios, fricção entre outros.

Tendo total controle do uso de molinetes e arremessando corretamente do conjunto molinete/vara, o pescador já pode pensar em dar mais um passo na escala e comprar uma carretilha.

No início parece um bicho de Sete Cabeças, mas com calma e paciência fica fácil e naturalmente você usará seu equipamento sem problemas.

Pontos positivos e negativos de cada equipamento

O molinete não tem segredos e seu uso é simples. Estes não causam cabeleiras, facilitam o lançamento de iscas leves e o lançamento contra o vento, porem o atrito da linha com os passadores é maior e sua linha fica torcida com maior facilidade.

Já a carretilha requer um conhecimento maior.

A preferência por esse tipo de equipamento se justifica pelo fato das carretilhas serem mais precisas nos arremessos que os molinetes, principalmente com iscas artificiais, permitindo ao pescador que coloque a isca exatamente no local desejado.

Alem de proporcionar maior agilidade ao pescador as carretilhas evitam que sua linha fique torcida com nos molinetes.

Porem no uso das carretilhas é comum ocorrer as cabeleiras, estas também dificultam o lançamento de iscas leves e o lançamentos contra o vento.

É muito importante que o conjunto vara/carretilha seja equilibrado, ou seja, que a vara seja adequada ao tipo, modelo e tamanho da carretilha, para que seu desempenho seja satisfatório.

Portanto conheça agora alguns tipos de carretilhas de ação leve até extra-pesada.

Carretilha – Leve: Usada com pequenas iscas artificiais, jigs, pequenas bóias de arremesso. Ideal para pesca de pequenos peixes ou onde a bitola da linha não tenha que ser superior a 0,30mm.

Carretilha – Média: A carretilha de ação média é uma das mais usadas em todo o mundo, principalmente para a pesca com iscas artificiais. Em pesqueiros é um dos modelos mais usados também e com capacidade de linha ideal para a maioria das espécies em pesqueiros, variando de 0,28mm a 0,45mm.

Carretilha - Média-Pesada: A Média-Pesada também é outro equipamento muito usado na pescaria de corrico e em pesqueiros, na pescaria dos peixes de couro, tendo uma boa capacidade de linha entre 0,45 a 0,55mm

Carretilha – Pesada: As carretilhas pesadas são muito usadas em pescarias na Amazônia, Araguaia e Mato Grosso em busca dos gigantes peixes de couro e em alguns pesqueiros atrás das pirararas que podem chegar a mais de 50 kg. Usada sempre com bitolas de linha superior a 0,60mm.

Carretilha - Extra-Pesada: Essas carretilhas extra-pesadas são usadas em pescas oceânicas e comportam linha superior a 0,90mm.

Desta forma, antes de comprar sua carretilha veja bem o tipo de pesca a ser feita!

Caipira metido a VENDEDÔ

Um caipira consegue um cargo de vendedor em uma loja de departamentos. Terminado o primeiro dia de trabalho o gerente de vendas pergunta:
- Oh caipira como foi seu primeiro dia de serviço, quantas vendas você fez?
- Fiz apenas uma - responde o caipira.
- Uma só? - espanta-se o gerente.
- Mas todos os outros vendedores fazem uma media de vinte a trinta vendas por dia!
- E de quanto foi sua venda?
- R$ 245.350,00 - responde o caipira.
O gerente arregala os olhos e pergunta intrigado:
- Como foi que você conseguiu isso?
- Bem... Vendi a um cliente um anzol pequeno, um médio e um grande. Também os três tipos de linhas para cada tipo de anzol e todos os apetrechos necessários para a pesca.
- Ao perguntar-lhe onde ia pescar e obtendo a resposta de que pretendia ir ao litoral, informei-lhe de que seria necessário um barco.
- Então ele comprou um de 22 pés, cabinado com dois motores. Como o carro dele não seria capaz de rebocá-lo, vendi-lhe uma Caminhonete.
O gerente interrompe:
- Você fez esta venda para um cliente que entrou aqui pedindo um anzol?
- Não - respondeu o vendedor.
- Ele na realidade veio me perguntar onde havia uma farmácia. Perguntei-lhe o que ele iria comprar e ai soube que seria um pacote de absorventes para sua esposa. Aproveitei e comentei:
- Já que seu fim-de-semana foi pro brejo, que tal uma pescaria sô?

Outubro esta chegando...

O décimo mês do calendário gregoriano, ou seja, Outubro é especial para a Equipe de Pesca Os Malas, pois este é escolhido e inteiramente destinado as pescarias. É neste mês que as barracas, panelas, caixas e outras tralhas saem da prateleira, compõem o aparato necessário nos acampamentos e seguem conosco para a beirada do rio. Com o fim do inverno, os dias voltam a ser mais longos e quentes, ideais para a pesca esportiva.

Na temporada 2008, citamos um lugar especial o Rancho Sonho Meu, situado a leste de Dourados no município de Deodápolis e de propriedade particular do nosso amigo Zeno, onde permanecemos acampados por 04 dias.

De boa infra-estrutura, o pesqueiro conta com quiosque cede, sendo ele telado, com água encanada, energia, TV, geladeira e freezer. Quartos e banheiros em alvenaria, quiosque menor com churrasqueira e água encanada. Ducha externa, tanque para limpeza de peixe e rampa para acesso fácil de embarcações ao rio. Além do mais a propriedade é toda gramada e arborizada tornando-se assim um paraíso para pássaros das mais variadas cores.

Vale lembra que este paraíso na terra fica aos cuidados do caseiro “Tuita”, encarregado de manter tudo em ordem, este que se tornou nosso amigo, ainda arruma tempo para uma boa pescaria e durante a noite ao som da musica caipira juntava-se a nós para compartilharmos de causos e histórias de pescadores.

Pra terminar meu enredo, foi das águas do rio Dourado que banha a margem deste pesqueiro que trouxemos dois Pintados, sendo um deles de 17,5 Kg e o outro de 25 exatos quilos.

Por: Luquinhas.

Na foto da esquerda para direita: Jaime, Vô Ciço, Lucas e Luquinhas, e os protagonizantes 2 pintados, pesando 17,5 e 25 Kg.