Histórias de pescador
Já fazia três dias que acampados as margens do rio Dourado pescávamos. Além de Lucas pescador de longa data, estava Ciço o cozinheiro, Jaime o piloteiro e eu. A pescaria já mostrava resultados, pois comíamos peixe de todas as formas possíveis, embora não conseguíssemos pegar exemplares que atingissem o tamanho exigido pela fiscalização. Aquela era mais uma manhã em que saímos em busca dos grandes Dourados, o rio estava com seu nível de água baixo, em função da seca que castigava a região. Descíamos envolvidos numa animada conversa, pois não sabíamos o que aquela pescaria nos reservava. Navegávamos detraídos quando entramos numa corredeira onde a água se mostra agitada, e apesar da atenção redobrada o choque com uma pedra que estava submersa foi inevitável. Estávamos num pequeno barco que virou, todos caíram dentro da água, a partir daí começava a corrida para salvar o que havia se perdido no rio, um forte clima de tensão tomava conta da situação. Quatro pescadores num rio de águas violentas, tudo parecia estar contra nós, porém resgatamos o que foi possível. O barco que estava coberto de água foi arrastado para a parte mais rasa onde esvaziamos este, e rebocados por outros pescadores chegamos até nosso acampamento. Apesar do susto, nossas vidas estavam a salvo, poucos foram os objetos perdidos e o motor de popa não apresentava estragos, e como bons pescadores no mesmo dia voltamos ao rio com um pouco de receio, mas movidos pela paixão de pescar.
Já fazia três dias que acampados as margens do rio Dourado pescávamos. Além de Lucas pescador de longa data, estava Ciço o cozinheiro, Jaime o piloteiro e eu. A pescaria já mostrava resultados, pois comíamos peixe de todas as formas possíveis, embora não conseguíssemos pegar exemplares que atingissem o tamanho exigido pela fiscalização. Aquela era mais uma manhã em que saímos em busca dos grandes Dourados, o rio estava com seu nível de água baixo, em função da seca que castigava a região. Descíamos envolvidos numa animada conversa, pois não sabíamos o que aquela pescaria nos reservava. Navegávamos detraídos quando entramos numa corredeira onde a água se mostra agitada, e apesar da atenção redobrada o choque com uma pedra que estava submersa foi inevitável. Estávamos num pequeno barco que virou, todos caíram dentro da água, a partir daí começava a corrida para salvar o que havia se perdido no rio, um forte clima de tensão tomava conta da situação. Quatro pescadores num rio de águas violentas, tudo parecia estar contra nós, porém resgatamos o que foi possível. O barco que estava coberto de água foi arrastado para a parte mais rasa onde esvaziamos este, e rebocados por outros pescadores chegamos até nosso acampamento. Apesar do susto, nossas vidas estavam a salvo, poucos foram os objetos perdidos e o motor de popa não apresentava estragos, e como bons pescadores no mesmo dia voltamos ao rio com um pouco de receio, mas movidos pela paixão de pescar.
Por: Luquinhas
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