terça-feira, 5 de maio de 2009

Caçador de Ivinhema - Luiz Goiano e Girsel da Viola

Subi o rio Ivinhema numa canoa de remo, fui caçar no gato preto um lugar bão que só vendo. Levei a minha dois canos e meu cachorro veneno, soltei no rasto de onça o bicho saiu fervendo, meu cachorrinho é sem raça mais pra levantar uma caça, pra ele é café pequeno.

Dando sinal de levante entrou na mata fechada, derrepente lá no alto ele deu uma barruada, eu falei pro companheiro é onça e das bem criadas. Minha espingarda tem bala, fico firme na cilada o senhor é de coragem vai esperar na passagem no corredor da picada.

O Zé Pedro é desses homens que não deixa pra depois, ergueu a tráia nas costas e já saiu no pé dois, dizendo cercar a onça muito apressado ele foi, a onça ele ainda disse vive só comendo boi, sabendo dessa façanha me interessei pela banha pra temperar meu arroz.

A corrida foi embora descambou no espigão, eu até fiz um cigarro descansei sobre o garrão, derrepente foi voltando rodeou pelo capão, meu cachorro começava um sinal de acuação, gritei assim pro Zé Pedro vou tirar o couro mais cedo da rainha do sertão.

Ele veio ao meu encontro pra ir no pé da pintada, meu facão de aço puro foi abrindo uma picada, de longe avistei a onça por de trás de uma ramada, ele deu um tiro nela ela veio nele de unhada, pra terminar meu enredo matei ela pro Zé Pedro o resto eu não conto nada.

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